10 ASSASSINOS MAIS
SÁDICOS NO MUNDO ANIMAL
Por Victor Evans
25 de junho de 2013
Na natureza, há predadores de todos os tipos e tamanhos. Os
documentários sobre a vida natural tem a tendência de glorificar a eficiência
de certos predadores (geralmente referindo-se a predadores como tubarões, leões
e crocodilos como “máquinas assassinas perfeitas” ou “assassinos mais
eficientes da natureza”) baseados em quão rápido o animal mata sua presa.
Esta lista, por outro
lado, está focada nos predadores que empregam métodos de matar diabólicos,
sádicos e cruéis.
10 – LOUVA-A-DEUS
O louva-a-deus é famoso porque a fêmea geralmente come o
macho durante o processo de procriação. Caso ele se detenha um pouco mais, será
dominado e comido pela parceira enquanto realiza-se o coito. A parte sádica é
que a louva-a-deus não se incomoda em matar sua vítima, no momento em que o
inseto abraça o infeliz amante já começa a devorá-lo vivo.
Ainda que sejamos menos solidários em relação aos
invertebrados, a brutalidade dos hábitos alimentares do louva-a-deus é notória
e vista como impiedosa por muitas culturas ao redor do mundo.
9 – VAGA-LUME PHOTURIS
O louva-a-deus macho é comido durante o acasalamento, mas ao
menos consegue passar seus genes a diante. Outra femme fatale do mundo dos insetos adota uma abordagem mais astuta
para conseguir uma refeição. Mas, desta vez o macho perde, além da própria vida,
sua chance de procriar.
O vaga-lume photuris imite o mesmo sinal de luz de fêmeas de
outras espécies de vaga-lumes na intenção libidinosa de seduzi-los. Antes de
ter a chance de perceber o engano, o macho é devorado.
8 – COBRA-DE-ÁGUA-DE-COLAR
As cobras-de-água-de-colar são consideradas o tipo mais
inofensivo dentre todas as cobras. Muitas pessoas as temam, ainda que apenas
cobras venenosas e cobras constritoras, como as sucuris, apresentem
perigos aos seres humanos. Do ponto de vista de análise do método de dominância
da presa, podemos considerar tanto as venenosas quanto as constritoras,
parecidas com os humanos.
Por outro lado, as cobras-de-água-de-colar
matam suas presas de uma maneira particularmente cruel: engolindo-as ainda
vivas. Os sapos, ratos, lagartos e
insetos que fazem parte de sua dieta são poupados de um horrível
esquartejamento, entretanto sufocam lentamente dentro do estomago da
cobra-de-água-de-colar.
7 –
FURÃO-DO-PÉ-PRETO
Os membros da família de mamíferos,
mustelídeos, são conhecidos pela ferocidade ao atacarem frequentemente animais
bem maiores que seu tamanho. O furão-do-pé-preto não é exceção. A prova é a
forma com a qual ele captura sua presa favorita, cães-da-pradaria.
O
furão move-se sorrateiramente durante a noite até os túneis labirínticos que
são as tocas desses mamíferos roedores, e com a pata, acerta-os na cabeça.
Quando o morador, recém-acordado, vai verificar o que está acontecendo do lado
de fora da sua toca, é agarrado pelo pescoço. Apesar de ter uma morte rápida, a
vítima é emboscada enquanto dorme na segurança do seu lar.
6 –
LAMPRÉIA MARINHA
Sanguessugas são criaturas repugnantes,
ninguém pode questionar isto. Agora, imagine sanguessugas de quase um metro
que se alimentam de presas ainda maiores. Parabéns, você acabou de imaginar a
lampreia marinha, um vertebrado primitivo que parece uma sanguessuga gigante.
A
lampreia marinha é considerada uma praga na região dos Grandes Lagos, fronteira
entre os Estados Unidos e o Canadá, e atacam, inclusive, os peixes que tentarem
se alimentar delas primeiro.
O motivo pelo qual a lampreia é uma assassina tão
aterrorizante, é que suas vítimas não têm como se livrar delas e são abrigadas
a simplesmente esperar até que seu atacante esteja empanturrado com seu sangue.
5 –
CANDIRU
O candiru, muitos de vocês devem conhecer, é
um peixe que nada para dentro da uretra de banhistas das regiões amazônicas que
decidam urinar na água. Tais casos, é claro, são acidentes, já que os peixes
apenas confundem a uretra humana com as guelras de peixes que seriam suas
presas.
O candiru entra nas guelras dos peixes e
sugam seu sangue. Se eles atassem humanos, nadariam direto para seu pulmão e
sugariam seu sangue até sua morte.
4 –
DRAGÃO-DE-KOMODO
O dragão-de-komodo é conhecido como o maior e
mais perigoso lagarto do mundo. Sua saliva é repleta de uma mistura tóxica de
bactérias que causam gangrena no ferimento das presas. A gangrena causa dor e
agonia prolongada ao animal mordido. Além disso, um recente estudo científico
provou que o dragão-de-komodo possui um veneno tão potente quanto o da maioria
das cobras do mundo.
Uma mordida do dragão-de-komodo introduzirá
na sua vítima uma mistura de veneno infeccioso ao qual será difícil de
sobreviver.
3 –
PLANTAS CARNÍVORAS
E por falar em agonia prolongada, as plantas
carnívoras são peritas neste departamento. O inseto infeliz que for
desafortunado o suficiente para pousar numa destas lindas plantas, será
digerido vivo durante horas de pura agonia.
Os ascídios prendem suas presas em seus
jarros de bordas escorregadias. O inseto tenta em vão escalar para fora da
planta. O que faz com que ele, inevitavelmente, caia na sopa digestiva
acumulada no fundo do jarro.
A dionéia imobiliza sua presa numa jaula, sem
matá-la, e então inicia a digestão. Ambas dissolvem suas presas vivas, o que
está longe de ser uma maneira agradável de morrer.
2 –
VESPAS PARASITOIDES
Vespas parasitoides são tão terríveis e
horripilantes que Charles Darwin as usava como argumentos contra a existência
de benevolência divina.
As vespas usam uma variedade de organismos
hospedeiros, como aranhas, lagartas ou larvas de outros insetos. A vespa ferroa
a presa e bota seus ovos dentro dela. Quando os ovos eclodem, as larvas
consomem o hospedeiro, de dentro para fora, causando uma morte lenta e
dolorosa.
1 –
VERMES CONTROLADORES DE MENTE
O primeiro lugar desta lista vai para o
parasita que reprograma a mente do seu hospedeiro a seu bel-prazer. O que
significa que o hospedeiro cometeria suicídio na intenção de assegurar a
sobrevivência e a reprodução do seu parasita.
O dicrocoelium
dendriticum é um fascíola que em um estágio do seu ciclo de vida pode ser
encontrado no corpo de algumas espécies de formigas. A formiga infectada,
controlada pelo parasita, sairá do seu formigueiro todas as noites, escalará
até as pontas da relva e esperará. A intenção é que ela seja, acidentalmente,
comida por uma ovelha, ou outro herbívoro, dentro do qual o parasita poderá
continuar seu ciclo de vida. A parte
mais estranha é que se a formiga não for comida, voltará pela manhã às atividades diárias
de seu formigueiro.
O nematomorpha
infecta insetos e faz com que eles se afoguem em águas propícias para sua
reprodução. Esta fascinante habilidade de controlar mentes parece ter sido
tirada de filmes de ficção científica.
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Sou um estudante apaixonado pelo mundo
natural e que gosta de passar o tempo pesquisando estudos raros sobres animais,
plantas, evolução e outros assuntos relacionados.
TRADUÇÃO: L. Carvalho